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SELIC DEVE CHEGAR A 9,25% NESTE ANO

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A taxa básica de juros da economia, a Selic, deve encerrar o ano em 9,25%, acredita o Grupo Consultivo Macroeconômico da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), ante uma projeção de 9,50% anteriormente.
Desde 13 de dezembro, a Selic é de 11,75%. A taxa Selic influencia outras taxas de juros do país, como taxas de empréstimos, financiamentos e aplicações financeiras. A definição da taxa Selic é o principal instrumento de política monetária utilizado pelo Banco Central (BC) para controlar a inflação.
Para os economistas do Grupo Consultivo Macroeconômico da Anbima, o ritmo de queda de 0,50 pontos percentuais a cada reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) deve prosseguir até agosto e a taxa básica de juros deve se manter nesse patamar até dezembro.
“O cenário para a inflação neste início de ano é construtivo, com destaque para os preços dos alimentos, que devem impactar menos o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, medido pelo IBGE, referência do cálculo da inflação) do que em anos anteriores e, assim, abrir espaço para o Banco Central manter o ritmo de cortes nas próximas reuniões do colegiado. Ou até reduzir ainda mais o ponto terminal dos juros se a inflação e os núcleos permanecerem em uma trajetória confortável”, afirma Fernando Honorato, coordenador do Grupo Consultivo Macroeconômico da Anbima.
Os economistas reduziram a estimativa para o IPCA em 2024 de 3,9% para 3,8%, portanto em um patamar inferior ao teto da meta de inflação estipulada para este ano (4,50%).
Para o PIB (Produto Interno Bruto), a previsão de crescimento neste ano subiu de 1,6% para 1,7%. A avaliação do Grupo Macroeconômico é de que a atividade econômica pode surpreender positivamente, sobretudo devido à demanda doméstica, com o aumento da renda das famílias.
No câmbio, a projeção para o dólar ao final deste ano recuou de R$ 5,00 para R$ 4,90. No cenário externo, uma das questões discutidas é quando o Fed (Federal Reserve) deve iniciar o ciclo de queda dos juros. A maior parte dos economistas das casas estrangeiras avalia que o banco central norte-americano pode diminuir a taxa até julho –e alguns até levantam a possibilidade de que a redução tenha início já em março.
Na análise da política fiscal, a projeção para o déficit primário foi mantida em 0,80% do PIB. Já
a previsão para a dívida bruta do setor público passou de 78,6% do PIB para 78% ao final de 2024.
Todas as análises do Grupo Consultivo Macroeconômico sobre as projeções estarão no Relatório Macroeconômico que será divulgado até 30 de janeiro.
O Grupo Consultivo Macroeconômico é formado por 25 economistas de instituições associadas à AnbimaA. Eles se reúnem a cada 45 dias, em média, sempre na semana que antecede a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), para analisar a conjuntura econômica e traçar cenários para os mercados brasileiro e internacional.
A Anbima representa mais de 300 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento.

FONTE: 26/01/2024 – MONITORMERCANTIL

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