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FUTURO DO VAREJO E DA SAÚDE: LIÇÕES DA CHINA PARA O BRASIL

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O que empreendedores brasileiros podem aprender com o modelo chinês de varejo para unir tecnologia, planejamento de longo prazo e propósito coletivo Por Jhonatan Teixeira
Em um mundo guiado pela velocidade da inovação, olhar para a China é como vislumbrar o futuro do varejo e da saúde em movimento. O país não apenas acompanha a transformação digital nesses setores, mas a lidera, combinando tecnologia de ponta, planejamento de longo prazo e uma cultura voltada ao coletivo.
Durante uma recente imersão por cidades como Pequim, Shanghai e Shenzhen, tive a oportunidade de visitar empresas como Alibaba Health, JD Health e a promissora Taimi Robotic Technology. Voltei com uma certeza: o modelo chinês tem muito a ensinar aos empreendedores brasileiros, especialmente aqueles que atuam no setor de saúde e varejo.
Assim, compartilho aqui sete lições essenciais que podem inspirar mudanças de mentalidade e prática no nosso mercado:
1. Pensar no longo prazo é um diferencial competitivo: Na China, o planejamento do varejo não é moldado por ciclos eleitorais ou metas trimestrais. As decisões são tomadas com foco em décadas, e não em resultados imediatos. Isso dá às empresas segurança para investir em soluções estruturais. Como no Brasil o curto-prazismo ainda dita o ritmo, mudar essa mentalidade pode ser um divisor de águas.
2. Estrutura e disciplina favorecem a escala: A cultura chinesa valoriza a hierarquia e a ação coordenada. Em vez de limitar a inovação, isso garante eficiência e foco. No Brasil, somos movidos pela flexibilidade, o que é uma virtude, mas que pode se tornar um obstáculo quando não há alinhamento. Disciplina e organização não sufocam ideias, mas as tornam viáveis em larga escala.
3. O varejo do futuro é integrado e inteligente: Nas farmácias chinesas, o físico e o digital coexistem em harmonia. Atendimento remoto, plataformas de dados e inteligência artificial tornam a jornada do cliente fluida, conectada e personalizada. Com isso, o ponto de venda se transforma em hub de saúde preventiva, muito além do modelo tradicional que ainda impera por aqui.
4. Robôs podem humanizar a experiência: A Taimi Robotic Technology desenvolve robôs que recepcionam clientes, orientam compras e finalizam pedidos, sempre com um toque acolhedor. Isso é automação com empatia. O uso da tecnologia para facilitar a vida das pessoas, sem que se perca o calor humano, é uma lição poderosa para o setor de saúde.
5. Tecnologia e dados são infraestrutura, não luxo: As empresas chinesas tratam a tecnologia como base estrutural, e não como despesa. Sistemas integrados, logística inteligente e análise de dados fazem parte da operação desde o início. Como no Brasil muitos negócios ainda operam com processos desconectados, adotar uma mentalidade digital é questão de sobrevivência.
6. Inovação é fruto de colaboração sistêmica: Na China, existe um conceito chamado guanxi, que são redes de confiança entre empresas, governo e universidades. Isso cria um ecossistema de inovação ágil, onde as instituições se complementam. Como no Brasil muitas vezes trabalhamos de forma isolada, criar pontes entre setores pode acelerar avanços reais.
7. Propósito coletivo gera resultados consistentes: Desde a construção da Muralha até os atuais polos de tecnologia, a China mostra como a visão de futuro compartilhada gera foco e execução. Como o Brasil é criativo, mas frequentemente disperso, unir criatividade à consistência estratégica pode ser o diferencial para projetos que realmente gerem impacto.
O futuro já começou e os empreendedores brasileiros podem liderar
Vivemos um momento único no varejo de saúde brasileiro. Há uma janela aberta para inovação, mas ela exige coragem, estratégia e visão sistêmica. O que vi na China não é tendência, e sim presente em movimento. Quem investir em dados, integração e experiências inteligentes, vai liderar o setor nos próximos anos.

FONTE: 08/08/2025 – MONITORMERCANTIL

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