Já importações dos EUA equivaleram a 16,8%
As exportações dos cafés do Brasil realizadas neste ano-corrente de 2025, especificamente no período de janeiro a julho, atingiram o volume físico total equivalente a 22,15 milhões de sacas de 60 kg. Tais exportações foram efetivadas com o preço médio da saca a US$ 386,24, as quais geraram uma receita cambial para o nosso país de US$ 8,55 bilhões no período em foco.
Os dados são do no relatório mensal de julho do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).
Um comparativo do desempenho das exportações de café deste ano, no caso específico, com a mesma performance de 2024, cujas vendas somaram nesses sete meses o total de 28,18 milhões de sacas, ao preço médio da saca a US$ 223,16 – vendas que proporcionaram uma receita de US$ 6,28 bilhões.
Houve um decréscimo de 21,4% no volume físico exportado, e, em contraponto, um incremento elevado de 36% em termos de receita cambial, em função obviamente dos preços mais elevados verificados nos mercados no corrente exercício, até então, além de um equilíbrio apertado logicamente entre oferta e demanda em nível mundial.
Os 10 principais destinos das exportações dos cafés do Brasil são, em ordem decrescente, os EUA, por ter adquirido 3,71 milhões de sacas nesses sete meses de 2025, volume que equivale a 16,8% do total exportado, se destaca em primeiro lugar. Na sequência, vem a Alemanha, com 2,65 milhões de sacas, que representam 12%; na terceira posição, figura a Itália, com 1,73 milhões de sacas (7,8%); seguida do Japão, em quarto, país que importou 1,45 milhão de sacas (6,6%); e, na quinta colocação, a Bélgica, que comprou 1,37 milhão de sacas, as quais representam 6,2%.
Complementando o ranking dos países importadores, a Holanda destaca-se na sexta posição com o equivalente a 815,23 mil sacas de 60kg (3,7%); a Turquia, com 770,64 mil sacas, figura na sétima colocação (3,5%); seguida da Rússia, na oitava posição, por ter adquirido 732,29 mil sacas (3,3%). E, concluindo, verifica-se que a Espanha e a Coreia do Sul se destacam em nono e décimo lugar, respectivamente, com 725,43 mil sacas (3,3%) e 600,52 mil sacas (2,7%). Outros países importadores do café brasileiro, no mesmo período analisado, não mencionados nesse ranking, completam os 100%.
FONTE: 15/08/2025 – MONITORMERCANTIL
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