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AS TENDÊNCIAS PARA O SETOR ALIMENTAR E A ECONOMIA

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Com o propósito de discutir as principais perspectivas econômicas e políticas para o setor varejista em 2022, o evento Cenários 2022 - Conteúdo, informação e negócios -, realizado pela APAS (Associação Paulista de Supermercados) nesta sexta-feira (22), contou com a presença de ilustres representantes da política, economia e varejo alimentar, como por exemplo, o atual secretário da Fazenda e Planejamento do estado de São Paulo, Henrique Meirelles; o cientista político, Fernando Schuler, e o ex-presidente Michel Temer, entre outros.
Diante de um cenário que ainda é de pandemia, mas que parece ser promissor do ponto de vista da retomada, após a vacinação de grande parte a população, os convidados ponderaram as estratégias que deram certo no decorrer dos últimos dois anos e os desafios, principalmente econômicos e sociais que estão por vir. “Começamos a pandemia em março de 2020 e tivemos que proteger os colaboradores e os consumidores em um curto espaço de tempo. Afinal, o varejo alimentar é a ponta da cadeia do consumido e foi responsável pelo abastecimento ininterrupto dos brasileiros. Agora, para 2022, ainda veremos as consequências de tudo isso entre outros impactos adicionais, como as eleições presidenciais e estaduais, por exemplo. Então, para auxiliar nossos associados a enfrentar tudo isso criamos o Cenários 2022, com a intenção de escutarmos, planejarmos as ações e as execuções desses planos no próximo ano”, explica o anfitrião do evento, Ronaldo dos Santos, presidente da APAS.
Sem dúvida o setor supermercadista foi um dos que mais contribuiu para o atual cenário econômico, mesmo passando por adaptações que eram idealizadas mas não intensificadas como ocorreu nesta pandemia. Os atacarejos ganharam mais força, enquanto os hipermerados perderam. “Há uma década os hipermercados já vinham perdendo market share, ao ponto de nos fazer perder muitas vendas. Por outro lado, presenciamos nos últimos anos o avanço dos atacarejos, por conta das vantagens que eles oferecem, com os preços de 10% a 15% mais baratos. Portanto, essa migração dos hipermercados para os atacarejos deve aumentar ainda mais. Nos próximos cinco anos, o Assaí e Carrefour (com o Atacadão) devem abrir, por exemplo, cerca de 240 lojas nesse modelo, enquanto o GPA pretende obter cerca de 600 unidades neste formato, nos próximo anos", antecipou Jorge Faiçal, presidente do GPA.
Outra premissa que deve ser seguida pelo varejo e a indústria, na opinião de Ricarco Zuccollo, presidente da Unilever, é a automação e investimento em torno de ferramentas tecnológicas e de CRM, para que o cliente seja mantido como o ponto central de todas as estratégias. “Como varejista e indústria, precisamos colocar o consumidor em primeiro plano, porém isso é complexo porque ele está cada vez mais digitalizado. É preciso ter em mente que a tomada de decisão do shopper não começa na frente da gôndola ou na página do e-commerce, mas antes, em sua mente, quando ele idealiza uma lista de compras imaginária, tanto para as compras na lojas físicas quanto nas virtuais, e precisamos trabalhar com isso”.
Do ponto de vista político, Michel Temer também defendeu a necessidade de se manter uma harmonia entre os três poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário) e respeitar os textos e contextos constitucionais para não retroagirmos - referindo-se ao episódio atual em que se cogita alterar o teto de gastos para que se promova o Auxílio Brasil (substituto do Bolsa Família), no valor médio de R$ 400, defendido pelo atual presidente Jair Bolsonaro. “De um lado temos que ter responsabilidade fiscal, mas do outro também é preciso haver responsabilidade social, principalmente após a pandemia. É preciso incluir essas duas vertentes na discussão. Portanto, o ideal é que possamos fazer um orçamento baseado na inflação que foir registrada no ano anterior.Ou seja, ninguém dos três poderes deve gastar mais do que ganha. Então, agora, é a hora de haver mais pacificação interna e nossa Constituição determina que seja assim”.
Em contrapartida, Henrique Meirelles mostrou algumas pontos, durante esse período de pandemia, que corroboraram para algumas melhorias na economia. “Em 2020, uma das principais medidas tomadas para que tivéssemos algum avanço foi sem dúvida a vacianção em massa, que permitiu a retomada gradual dos setores como um todo, com seus respectivos protocolos. Este ano 99,8% da população de São Paulo já tomou a primeira dose e mais de 70%, a segunda. Por isso, a economia da capital paulista está com crescimento tão acentuado nos primeiros oito meses de 2021, registrando um crescimento de 7,4% e até o final deste ano podendo chegar a 8%, enquanto a expectativa para o Brasil é de 5%. Ou seja, o país está praticamente no mesmo nível que estava antes da pandemia e ate o final do ano pode ultrapassá-lo", defende.
FONTE: SUPERVAREJO

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