De 2024 para cá, entretanto, quase 41 mil dos MEIs da área fecharam suas portas
Ao longo desse ano, as famílias brasileiras deverão gastar cerca de R$ 1,1 trilhão com alimentação e bebidas dentro e fora do domicílio, o que representa uma alta de 11,3% em relação ao ano passado. É o que aponta a Pesquisa IPC Maps, especializada em potencial de consumo dos brasileiros há mais de 30 anos, com base em dados oficiais. Segundo o estudo, só a categoria de alimentação e bebidas no domicílio movimentará mais de R$ 780 bilhões no período. Já, em relação à alimentação fora de casa, esse número será de R$ 350,4 bilhões.
Nos cálculos acima, são levadas em conta tanto despesas com alimentação e bebidas no domicílio (alimentos “in natura”, industrializados, preparados e agregados como sacolão, varejão, cestão, etc, além de bebidas e infusões como sucos artificiais, cafés moídos e solúveis, chás, refrigerantes, cervejas, aguardentes, vinhos e outras bebidas alcoólicas), quanto fora dele (refeições, lanches, cafés da manhã, refrigerantes, cafezinhos, caldos, cervejas, chopes e outras bebidas alcoólicas).
Na liderança do ranking nacional, o Estado de São Paulo responderá por R$ 284,3 bilhões das despesas; seguido por Minas Gerais com R$ 123,8 bilhões; Rio de Janeiro e seus R$ 95,5 bilhões; e Rio Grande do Sul, na quarta posição, totalizando R$ 71,8 bilhões nos gastos das famílias com alimentação.
Na contramão desse consumo, cai a quantidade de serviços alimentícios, sobretudo de Microempreendedores Individuais (MEIs). De acordo com o levantamento, do ano passado para cá, quase 41 mil unidades fecharam suas portas – um declínio de 2,5%. Enquanto isso, as demais naturezas jurídicas abriram, juntas, 28.451 novos empreendimentos, totalizando atualmente 1,6 milhão de estabelecimentos no Brasil.
Vendas em bares e restaurantes cresceram 2,2% em agosto
Já segundo o Índice Abrasel-Stone, relatório mensal divulgado pela Stone, em parceria com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), as vendas no setor de bares e restaurantes cresceram 2,2% em agosto. Já com relação ao mesmo período do ano anterior, as vendas permaneceram estáveis pelo terceiro mês consecutivo.
Dos 24 estados contemplados pelo levantamento, 10 apresentaram crescimento nas vendas do setor de bares e restaurantes em agosto, na comparação anual: Maranhão (10,6%), Rio Grande do Norte (4,7%), Goiás (4,2%), Paraná (2,7%), São Paulo (2,6%), Espírito Santo (1,8%), Roraima (1,6%), Amazonas (1,5%), Ceará (1,3%) e Mato Grosso do Sul (0,4%). Já entre os estados com desempenho negativo, as quedas foram observadas em Santa Catarina (7,5%), Pará (5,7%), Rio Grande do Sul (5,4%), Rondônia (5,1%), Alagoas (4,3%), Pernambuco (2,6%), Mato Grosso e Paraíba (2,5%), Sergipe (2,3%), Piauí (1%), Tocantins (0,8%), Minas Gerais e Rio de Janeiro (0,7%) e Bahia (0,5%).
FONTE: 19/09/2025 – MONITORMERCANTIL
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